segunda-feira, 18 de maio de 2015

LIVRARIA CULTURA ABRE ESPAÇO PARA A MÚSICA DE CÂMARA.
SÉRIE COMEÇA COM TRÊS CONCERTOS DO QUINTAL BRASILEIRO

Foto: DAVILYM DOURADO
Quintal Brasileiro: a espontaneidade e o prazer de tocar do músico popular associada ao rigor técnico e à virtuosidade do músico erudito
O Teatro Eva Herz da Livraria Cultura do Conjunto Nacional tem sólida tradição no setor teatral – no momento, por exemplo, são três as peças em cartaz! –, além de eventualmente apresentar também espetáculos de música popular.
Agora, em 2015, o Teatro Eva Herz inova e amplia sua área de influência e abrangência cultural, com a criação de uma série especialmente dedicada a concertos de música de câmara. O objetivo é levar ao público o intimismo e o virtuosismo dos músicos de grupos de câmara da melhor qualidade que existem na cidade.
Com o nome Ouvido Absoluto, a série terá concertos realizados semanalmente, sempre aos sábados, ao meio-dia. Um horário pouco habitual em São Paulo, mas perfeito para a música chamada clásica, ou erudita. E que foi escolhido por seus promotores Ato Cultural e Livraria Cultura justamente para poder atrair um público novo para a música de câmara.
Marcelo Sollero, da Ato Cultural, co-idealizador do projeto, não tem dúvidas de que sábado é um ótimo dia para as pessoas sairem da árida realidade paulistana, e desestressar da vida sempre corrida e ocupada.
“Meio-dia é um horário mais leve,”, afirma, “propício para o encontro de amigos e de pais e filhos, antes do sempre descontraído almoço de sábado”. Encontros que serão enriquecidos pela audição de obras musicais maravilhosas interpretadas pelos melhores músicos.
Segundo ele, os concertos da série Ouvido Absoluto, sábados, ao meio-dia, “vão levar o espectador a um oásis; um oásis musical no meio de São Paulo. Um lugar em que o espectador vai querer parar sempre, e fazendo até com que mude sua rota normal para ter a oportunidade  de se deixar levar pela boa música e abstrair o momento.”

TRÊS CONCERTOS, O MESMO PROGRAMA
A abertura da série Ouvido Absoluto se dará com três concertos do brilhante quinteto de cordas Quintal Brasileiro, a serem realizados nos dias 23 e 30 de Maio e 6 de Junho, sempre com o mesmo programa.
Essa é também uma característica importante no conceito da série, como explica a co-idealizadora do projeto, a produtora  Jeanne de Castro: “São Paulo tem tal multiplicidade de eventos culturais que é muito comum que se percam apresentações relevantes por conflitos de agenda ˗˗ especialmente no setor de música clássica, que na maior parte das vezes tem eventos únicos, que não se repetem.” Assim, o público terá sempre a possibilidade de três datas para ver um concerto. “A aposta é voltar ao boca a boca, deixando de lado a moda do curtir e do compartilhar”, acrescenta.
Jeanne de Castro informa, adicionalmente, que a ideia é dar continuidade à série Ouvido Absoluto a partir de agosto, já então em caráter regular, com concertos realizados ininterruptamente todos os sábados. Tendo sempre no palco formações de dois a sete integrantes, todos eles profissionais de altíssimo nível, na maioria músicos que fazem parte dos corpos estáveis grandes orquestras existentes na cidade – entre elas OSESP, Sinfônica Municipal e OSUSP – e que além de tocar com suas sinfônicas se organizam também em formações menores, para dedicar-se ao riquíssimo e fascinante repertório da música de câmara.

QUINTAL, ESPAÇO PRAZEROSO PARA EXPERIÊNCIAS MUSICAIS
Formado em 2002, o Quintal Brasileiro é um quinteto de cordas (dois violinos, uma viola, um violoncelo e um contrabaixo) formado por músicos que trabalham juntos há mais de quinze anos. Têm já três CDs gravados: “Abstrações”, “Vibrações” e “Valsas e Retratos - Radamés Gnattali” este último em conjunto com Izaías e Seus Chorões.
O Quintal Brasileiro tem como proposta uma maneira de tocar na qual se diluam as fronteiras entre a música clássica e a música instrumental brasileira. Seus cinco músicos aliam a espontaneidade e o prazer de tocar do músico popular ao rigor técnico e à virtuosidade do músico erudito. A natureza do trabalho está implícita no nome “quintal”, que remete à idéia de um espaço prazeroso para experiências musicais criativas.
O Quintal Brasileiro tem dois violinistas, Luiz Amato, professor da UNESP e ex-spalla da Sinfônica Municipal de São Paulo, e Esdras Rodrigues, diretor do Instituto de Artes da UNICAMP e professor da UNICAMP. O violista, Emerson de Biaggi é, igualmente, professor da UNICAMP. Já a violoncelista Adriana Holtz e o contrabaixista Ney Vasconcelos são músicos que integram o corpo estável da OSESP-Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo.
No programa dos três concertos que faz na série Ouvido Absoluto, o Quintal Brasileiro apresenta obras de Heitor Villa-Lobos, Béla Bartók, Edmundo Villani-Côrtes, André Mehmari e outros compositores. Algumas delas obras originais para quinteto de cordas, outras em criativos arranjos para a formação.

VER & OUVIR

O Quintal Brasileiro toca "Choro Patético", de Edmundo Villani-Côrtes. Veja em www.youtube.com/watch?v=ByThrKsnc08.


S E R V I Ç O

OUVIDO ABSOLUTO
Série de Música de Câmara no Teatro Eva Herz
da Livraria Cultura do Conjunto Nacional
23 e 30 de Maio & 6 de Junho
Sábados, meio-dia

QUINTAL BRASILEIRO
Luiz Amato (violino)
Esdras Rodrigues (violino)
Emerson de Biaggi (viola)
Adriana Holtz (violoncelo)
Ney Vasconcelos (contrabaixo)

Programa
Baião para Cordas, Ney Vasconcelos
Paisagens Brasileiras Nº 6, Liduíno Pitombeira
Ponteio / Lamento / Forrobodó
Nítido e Obscuro, Guinga (arr. Paulo Sérgio Santos e Luiz Amato)
M153, Béla Bartók (arr. Luiz Amato)
Amolafaca, Luiz Amato
Apanhei-te Cavaquinho, Ernesto Nazareth (arr. Luiz Amato)
Desvairada, Garoto (arranjo: Luiz Amato)
Noites Cariocas, Jacob do Bandolim (arr. Newton Carneiro)
Música Noturna e Aurora, André Mehmari           
Passanoite / Idílio / Prelúdio e Choro                  
Choro Patético, Edmundo Villani-Côrtes
Embolada (Bachianas Brasileiras Nº 1, I.), H.Villa-Lobos (arr: Luiz Amato)

Teatro Eva Herz
Livraria Cultura, Conjunto Nacional
168 lugares

Av. Paulista 2073, Conjunto Nacional, 1º Piso, tel. 3170-4059

Ingressos
R$ 40,00 & R$ 20,00 (meia-entrada)
Vendas pela Ingresso.com e na bilheteria do Teatro Eva Herz (aberta de terça a sábado das 14h às 21h e domingo das 12h às 19h)
Duração
60 minutos
Classificação etária
Livre para todas as idades


sábado, 9 de maio de 2015


Dois extremos, uma realidade
O fotógrafo paraense Alberto Bitar retrata a impermanência em sua primeira exposição individual em Porto Alegre.
A violência urbana capturada pelo fotógrafo paraense Alberto Bitar nas ruas da grande Belém no Pará estarão expostas em Porto Alegre a partir do próximo dia 14 de maio, na Galeria Lunara, da Usina do Gasômetro, a convite da Coordenação de Cinema, Video e Fotografia da Secretaria da Cultura de Porto Alegre. A série “Corte Seco”, vencedora do prêmio Marc Ferrez 2012, faz analogia ao fluxo da vida interrompido abruptamente nas grandes cidades.
 
Belém, assim como Porto Alegre, está entre as 50 cidades mais violentas do planeta, de acordo com a ONG mexicana Conselho Cidadão para a Segurança Pública e a Justiça Criminal. Porém, a violência é só o pano de fundo neste mergulho fotográfico feito durante as rondas de reportagens policiais que ele acompanhou por cerca de um ano.
 
“Com o tempo, passei a perceber algumas conexões entre trabalhos que eu havia produzido anteriormente, que tratam da memória, da transitoriedade, e de outras questões existenciais com alguns aspectos das imagens produzidas para o caderno policial do periódico”, explica o fotógrafo, que trabalha como editor num jornal de grande circulação do Pará.
 
As imagens de cenas de crimes foram feitas em longas exposições. O resultado é a captura de luzes apreendidas em volta das cenas de crimes que emprestam uma energia transcendental ao cenário caótico. Neste ponto o fotógrafo se distancia das imagens praticadas no fotojornalismo dos jornais diários.
 
De acordo com o artista, "Corte Seco" não é uma crítica ao jornalismo policial praticado na redação dos jornais impressos das grandes cidades, mas um espaço para temas recorrentes em sua obra, como a transitoriedade, memória e a impermanência.
 
Para Porto Alegre, Alberto Bitar está levando um vídeo inédito feito e pensado para ser exibido na Galeria Lunara, na Usina do Gasômetro. “Sempre penso em vídeo como um possível suporte. Para o “Corte Seco”, a ideia só surgiu depois de ver o espaço onde aconteceria a exposição em Porto Alegre. Vi que tinha essa possibilidade de exibição e produzi o vídeo a partir de fotografias fixas e documenta a ronda de uma equipe de reportagem do caderno policial de um jornal de Belém”, explica.
 
A capital gaúcha recebe o “Corte Seco” após exibição anterior na 30ª Bienal de São Paulo, em 2012, e em sua mostra itinerante, em Bauru. Em 2013, a série completa foi exibida em Belém, como resultado do Prêmio Marc Ferrez 2012. Além de integrar exposições coletivas, como a Pororoca – Amazônia no MAR, em 2014, no Museu de Arte do Rio; Horizonte Generoso, na Galeria Luciana Caravello, também no Rio de Janeiro, em 2015.  Corte Seco também integra os acervos do Museu de Arte Contemporânea da USP, da Casa das Onze Janelas, em Belém, e do Museu de Arte do Rio (MAR).
 
Sobre o autor
 
Nascido em Belém/PA em 1970, Alberto Bitar iniciou na fotografia em 1991 e no mesmo ano começou a desenvolver ensaios pessoais, como nas séries "Fotografismo Urbano" e "Efêmera Película", série de experimentos sobre o tema natureza, com o qual foi selecionado em 1996 pelo projeto Antarctica Artes com a Folha, um mapeamento da produção de jovens artistas do Brasil. Em 2002 recebeu o Prêmio Especial do Salão Arte Pará com o vídeo Doris, realizado em parceria com Paulo Almeida e Leo Bitar e no ano seguinte realizou "Enquanto Chove", vídeo com co-direção de Paulo Almeida.  Realizou as exposições individuais "Solitude" (1994), "Hecate" (1997), "Passageiro" (2005) – com esta integrou a programação oficial do 7° Mês Internacional da Fotografia de São Paulo- "Efêmera Paisagem" (2009/2011) e "Sobre o Vazio" (2011) e “Corte Seco” (2013) com as quais recebeu o XI e XII Prêmio Marc Ferrez da Funarte, e “Imêmores Voos” (2014). Vem participando de mostras coletivas no exterior, como o Salão Internacional de Fotografia Abelardo Rodrigues Antes - Havana/Cuba, e Desidentidad, no Instituto Valenciano de Arte Moderno, na Espanha e Une Certaine Amazonie em Paris.
No Brasil participou do Rumos do Itaú cultural (2009), Panorama da Arte Brasileira em 2011 e em 2012 foi convidado para integrar a 30ª Bienal internacional de São Paulo.
 
Agende-se
Exposição “Corte Seco", de Alberto Bitar
Abertura: 14 de maio, às 19h30min, Galeria Lunara
Usina do Gasômetro - 5º andar


Visitação:
De 15 de maio a 14 de junho de 2015
De terça a sexta, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 21h
Galeria Lunara
Usina do Gasômetro - 5º andar
Av. Pres. João Goulart, 551
Centro Histórico, Porto Alegre, RS
90010-120
Outras informações
Coordenação do Cinema, Vídeo e Fotografia
Usina do Gasômetro – 3º andar
Av. Pres. João Goulart, 551
Fone: (51) 3289-8133

Sala P. F. Gastal
Coordenação de Cinema, Vídeo e Fotografia
Av. Pres. João Goulart, 551 - 3º andar - Usina do Gasômetro
Fone 3289 8133
www.salapfgastal.blogspot.com

NINE – UM MUSICAL FELLINIANO – Estreia dia 23 de maio no novíssimo Teatro Porto Seguro em São Paulo


CHARLES MÖELLER & CLAUDIO BOTELHO DESBRAVAM 
O UNIVERSO DE FELLINI EM ‘NINE - UM MUSICAL FELLINIANO’
Beatriz Segall, Carol Castro, Leticia Birkheuer, Malu Rodrigues, Mayana Moura, o italiano Nicola Lama e Totia Meireles estão no elenco do musical, inspirado no clássico ‘8 ½’



Lançado em 1963, ‘8 ½’ estabeleceu a consagração definitiva de Federico Fellini como um dos grandes cineastas de todos os tempos. Saudado pela crítica como obra-prima, o longa recebeu o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro e representou uma quebra de paradigmas, ao misturar diversos planos narrativos. Mais de vinte anos depois, em 1982, o clássico felliniano deu origem ao musical ‘Nine’, que também promoveu uma ruptura estética na Broadway e seguiu uma carreira de sucesso, com incríveis 1729 sessões e cinco prêmios Tony, incluindo o de Melhor Musical.
Após inspirar o filme homônimo (dirigido por Rob Marshall em 2009), ‘Nine’ ganhará uma inédita versão brasileira, em um espetáculo dirigido por Charles Möeller & Claudio Botelho. Com estreia marcada para 23 de maio, ‘Nine – Um Musical Felliniano’ será a primeira produção teatral a desembarcar no palco do recém-inaugurado Teatro Porto Seguro.
O ator italiano Nicola Lama (‘Um Violinista no Telhado’, ‘O Mágico de Oz’) terá o desafio de interpretar Guido Contini, o protagonista que já foi vivido por Raul Julia (1982) e Antonio Banderas (2003) no teatro e por Daniel Day-Lewis no cinema. Ele será o único homem em um elenco formado por atrizes de gerações e referências diversas, como Beatriz Segall – que faz a sua estreia, aos 88 anos, em teatro musical – e Malu Rodrigues, já uma ‘veterana’ em seu nono musical aos 20 anos. Estrela de ‘Gypsy’, Totia Meireles retoma a vitoriosa parceria com Möeller & Botelho, enquanto Carol CastroLeticia Birkheur e Mayana Moura fazem seu primeiro trabalho com a dupla.
Sobre mulheres, crises e memórias
Em cena, Guido Contini, diretor de cinema conhecido internacionalmente, está em uma grave crise criativa, sem saber como desenvolver o seu próximo projeto. Para fugir das tensões, ele resolve passar alguns dias em um SPA em Veneza, onde encontra – em diferentes planos, como realidade, memória, fantasia, sonho – todas as mulheres de sua vida: a mãe (Beatriz Segall), a esposa (Carol Castro), a amante (Malu Rodrigues), a musa de seus filmes (Mayana Moura), a prostituta (Myra Ruiz) e a produtora de seus filmes (Totia Meireles).
‘A mulher é a força da natureza, ela gera, concebe e cria. ‘Nine’ fala sobre o poder das mulheres e profetiza que a vida é uma festa de beleza e amor pelo sexo feminino’, ressalta Charles Möeller, que relaciona ainda a narrativa de Fellini com a obra do psiquiatra suíço Carl Gustav Jung (1875 – 1961): ‘‘8 ½’ é o mais junguiano dos seus filmes. Ele descobriu todos os seus arquétipos e ‘animas’ e os colocou no filme, que é uma cartilha de signos, sonhos e enigmas’, analisa.
Por conta da estrutura fragmentada e da falta de compromisso com o realismo, Möeller relaciona ‘Nine’ à vertiginosa dramaturgia de Nelson Rodrigues em ‘Vestido de Noiva’. A peça se passa toda dentro da cabeça do Guido, seguindo a lógica de um sonho, onde ele reencontra fantasmas do passado, revê suas musas e tenta criar o seu próximo roteiro.
Os diversos planos de ação aparecem juntos, o que será aproveitado na cenografia de Rogério Falcão, nas coreografias de Alonso Barros e Charles Möeller e no desenho de luz de Paulo Cesar Medeiros. Se Falcão, Barros e Medeiros acumulam dezenas de trabalhos com Möeller & Botelho, o estilista Lino Villaventura faz a sua estreia no teatro musical, ao assinar os figurinos do espetáculo. A coordenação artística é de Tina Salles, parceira de longa data dos diretores.
Uma saga italiana
Com a estreia de ‘Nine – Um Musical Felliniano’ (o subtítulo é exclusivo da montagem brasileira), a obra atemporal do diretor italiano ganha mais um capítulo em sua bem-sucedida trajetória. ‘Fellini era amante dos musicais e a música sempre tinha um papel fundamental em seus filmes. A sua parceria com o compositor Nino Rota é um acontecimento na história do cinema’, ressalta Claudio Botelho, que também assina a direção musical e a versão brasileira.
O desdobramento de ‘8 ½’ em musical foi, portanto, natural. Autores de ‘Nine’, Maury Yeston (compositor e letrista) e Arthur Kopit (autor do texto) começaram a trabalhar na empreitada nos anos 70. Quando estreou na Broadway decadente do início dos anos 1980, se transformou em um raro sucesso do mítico local. Na época, a Times Square estava tomada por casas de prostituição, tráfico de entorpecentes e violência.
‘’Nine’ foi uma grande ruptura para a Broadway, apresentou um espetáculo cerebral, com referências bem diferentes de tudo o que foi feito até então. Foi uma reinvenção’, analisa Charles. O sucesso foi imediato e rendeu 12 indicações – e cinco prêmios – ao Tony e oito prêmios Drama Desk Award. Em 2003, um ‘revival’ trouxe Antonio Banderas como Guido e resultou em mais oito indicações ao Tony e o prêmio de Melhor Revival de Musical. Banderas recebeu ainda o Drama Desk e o Theatre World Award pelo trabalho.
Em 2009, a adaptação cinematográfica de Rob Marshall (‘Chicago’, ‘Annie’)  introduziu uma série de inovações ao musical original, principalmente no roteiro e na trilha sonora, com a inserção de novas canções. O elenco, que reuniu astros como Sophia Loren e Penelope Cruz, rodou algumas sequências na mítica Cinecittà, estúdio onde ‘8 ½’ e uma série de clássicos do cinema italiano foram filmados.
Möeller & Botelho: 35 musicais, filme e programa de TV
Trigésimo quinto musical de Charles Möeller & Claudio Botelho, ‘Nine – Um Musical Felliniano’ é também a terceira produção da Möeller & Botelho, produtora que a dupla criou para viabilizar os seus próprios trabalhos. Os outros projetos foram ‘Todos os Musicais de Chico Buarque em 90 Minutos’, que prossegue em cartaz no Teatro Cetip (SP), e ‘Os Saltimbancos Trapalhões’, com estreia em São Paulo prevista para o segundo semestre.
Enquanto o primeiro musical abriu as comemorações pelos 70 anos de Chico Buarque, cumpriu quatro temporadas de sucesso e deu origem a um CD duplo, o segundo promoveu a estreia de Renato Aragão, com 80 anos, no teatro.
O ano marcará ainda a primeira incursão de Möeller & Botelho no cinema, com o roteiro e a direção de ‘Os Saltimbancos Trapalhões 2’, e a estreia de um programa de televisão inédito, criado, escrito e dirigido pela dupla. No ar a partir de 18 de maio, ‘Acredita na Peruca’ reedita a parceria dos diretores com o ator Luiz Fernando Guimarães, estrela de ‘Como Vencer na Vida Sem Fazer Força’, montado em 2013.


NINE – UM MUSICAL FELLINIANO
Um espetáculo de Charles Möeller & Claudio Botelho

Com TOTIA MEIRELES, CAROL CASTRO, MALU RODRIGUES, LETÍCIA BIRKHEUER, MAYANA MOURA, MYRA RUIZ, RENATA VILELA, CAMILLA MAROTTI, LAIS LENCI, LOLA FANUCCHI, ISABELLA MOREIRA E NICOLA LAMA como Guido Contini
PARTICIPAÇÃO ESPECIAL: BEATRIZ SEGALL
Direção Musical e Versão Brasileira: Claudio Botelho
Cenografia: Rogério Falcão
Figurinos: Lino Villaventura
Coreografias: Alonso Barros e Charles Möeller
Design de Som: Ademir Moraes Jr.
Design de Luz: Paulo Cesar Medeiros
Direção Musical e Regência: Paulo Nogueira
Visagismo: Beto Carramanhos
Coordenação Artística: Tina Salles
Produção Executiva: Edson Lopes
SERVIÇO

Teatro Porto Seguro

Alameda Barão de Piracicaba, 740 – Campos Elíseos - São Paulo
De 23 de maio a 9 de agosto
Quintas, Sextas e Sábados, às 21h. Domingos, às 19h.

Duração: 2h15
Classificação etária: 12 anos
Lotação: 508 lugares
Ingressos:
Quintas e Sextas
R$ 80 (Frisa/Balcão), R$ 100 (Balcão Vip), R$ 150 (Plateia) e R$ 180 (Plateia Vip).
Sábados e Domingos
R$ 100 (Frisa/Balcão), R$ 130 (Balcão Vip), R$ 180 (Plateia) e R$ 200 (Plateia Vip).
Vendas: www.ingressorapido.com.br
Funcionamento da Bilheteria: terça a sábado, das 13h às 21h e domingos, das 12h às 19h
Formas de pagamento: Débito: Visa Eléctron/ Redeshop /
Crédito: Amex/Visa/Mastercard/Dinners/Hipercard | Não aceita pagamento em cheque / Vale Cultura
Acessibilidade
Estacionamento: Estapar – Al. Barão de Piracicaba, 618

Serviço de Vans:

De terça a sexta: das 19h à 0h
Aos sábados, das 13h à 0h
Aos domingos: das 13h às 23h
Itinerário: Estação Luz - Porto Seguro - Estação Luz (saída Praça da Luz / Rua José Paulino)

TV Globo! Em maio, igrejas de todo o Brasil estão repletas de cerimônias de casamento. É o mês das noivas, sempre associado ao amor e a muito romantismo. O ‘Fantástico’ deste domingo não deixa a época passar batida e exibe uma estreia especial. Em ‘Álbum de casamento’, série de quatro episódios, um fotógrafo reencontra casais fotografados por ele ao longo de sua carreira, para saber como estão os relacionamentos nos dias de hoje. Baseado na curiosidade sobre o que aconteceu pós-casamento, são reveladas histórias de amor, desamor, encontros e desencontros. O primeiro episódio é conduzido por Fredo com o casal Carmen e Marcio. Os dois se conheceram em 1987, começaram a namorar e foram morar juntos. Ficaram casados por 10 anos e tiveram uma separação dolorosa. O casamento acabou em 1997.


‘Fantástico’ celebra mês das noivas com nova série



O Dia das Mães é homenageado pela história da gaúcha Mônica da Silva, esgrimista de 32 anos. Aos dois meses de gestação de Paolla, hoje com 12 anos, Mônica descobriu ser portadora de angioma medular, tumor constituído por uma proliferação das células dos vasos sanguíneos. Apesar do alerta dos médicos sobre a gestação, com risco de morte ou o sistema motor comprometido, Mônica foi adiante e Paolla nasceu no sétimo mês. A decisão, porém, teve uma consequência e a mãe perdeu os movimentos das pernas. “Foi uma opção que fiz e hoje sou muito feliz”, conta. Mônica acaba de se tornar a primeira mulher a ganhar uma medalha de ouro em competição internacional de esgrima, conquistando o ouro no florete no Regional das Américas - e já garantiu sua vaga nos Jogos Paralímpicos de 2016.

E já que o assunto é esporte olímpico, o ‘Fantástico’ apresenta ‘O importante é competir’. Nele, um famoso que pratica algum esporte olímpico passa um dia de treinamento com um atleta da modalidade. No primeiro episódio, Tadeu Schmidt acompanha os convidados Rodrigo Lombardi e Christine Fernandes em um dia de treinamento dos campeões Ricardo e Emanuel.
A reportagem especial mostra o drama do vício digital, doença dos tempos modernos, provocada pelo uso excessivo de internet em celulares, tablets e computadores. A dependência pode desenvolver depressão, ansiedade, transtorno do pânico, crises de asma e outros problemas que já estão sendo tratados em consultórios e ambulatórios especializados de universidades. Algumas pessoas têm sido internadas em clínicas psiquiátricas ou de reabilitação para o tratamento.
Em busca de uma vida mais saudável, Fabiana Karla e os moradores do condomínio começam sua rotina de exercícios no segundo episódio do ‘Medida Certa’. A primeira atividade coletiva da turma será dança e, para ajudar na tarefa, Marcio Atalla convida Sylvio Lemgruber, coreógrafo do Balé do Faustão e do ‘Dança dos Famosos’.
Para encerrar o domingo, o ‘Fantástico’ acompanha Anitta em sua primeira turnê no Japão. O correspondente Marcio Gomes acompanha a cantora em um roteiro de Karaokês, a maior mania musical do país.
O ‘Fantástico’ vai ao ar neste domingo, dia 10, após o ‘Domingão do Faustão’.

Foto 1: Fredo, fotógrafo do primeiro episódio de ‘Álbum de casamento’
Crédito: Globo/ divulgação

Foto 2: Tadeu Schmidt, Rodrigo Lombardi, Christine Fernandes com Ricardo e Emanuel em ‘O importante é competir’
Crédito: Globo/ divulgação

Foto 3: Márcio Atalla, Fabiana Karla e Sylvio Lemgruber no ‘Medida Certa’
Crédito: Globo/ Zé Paulo Cardeal